Na quinta‑feira, 5 de junho de 2025, o Brasil entrou em campo contra o Equador no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, para a 15ª rodada das Eliminatórias sul‑americanas rumo à Copa do Mundo de 2026. O confronto terminou sem gols, mas ficou marcado pela estreia de Carlo Ancelotti, de 65 anos, como técnico da Seleção Brasileira de Futebol.
Contexto da partida e a estreia de Ancelotti
Antes desse duelo, a CBF – Confederação Brasileira de Futebol – já havia demitido Dorival Júnior após a dolorosa derrota por 4 a 1 para a Argentina em Buenos Aires. A decisão, anunciada na semana que antecedeu o jogo, trouxe Márcio Dolzan, jornalista do portal LANCE!, ainda mais curiosidade ao público: quem seria o novo comandante?
O nome chegou rápido: Ancelotti, tricampeão da Champions League como treinador, assinou contrato válido até o final da Copa de 2026, com a primeira missão em Guayaquil. Para muitos, era um choque cultural – o italiano trocando a Europa pela selva amazônica do futebol sul‑americano.
Detalhes do jogo e estatísticas
O relógio marcava 20h (horário de Brasília) quando o apito inicial soou. O time brasileiro entrou sem Rodrygo (Real Madrid) e sem Neymar (Al‑Hilal), ausências que o Seleção Equatoriana notou logo na primeira partida. Em compensação, o retorno de Casemiro (Manchester United) e Richarlison (Tottenham) trouxe experiência ao meio‑campo.
- Pontuação oficial da CBF após o confronto: 28 pontos (8 vitórias, 4 empates, 6 derrotas, saldo +7).
- Tempo total de jogo: 90 minutos + 5 minutos de acréscimos.
- Possesão média: Brasil 52 %, Equador 48 %.
- Final do placar registrado às 21h50 (horário de Brasília).
O domínio brasileiro em lances de bola parada foi evidente, mas a finalização ficou pela metade. O goleiro equatoriano, João Paulo, fez duas defesas cruciais que impediram o Brasil de abrir o placar nos minutos finais.
Durante a transmissão da Rede Globo de Televisão S.A. e do SporTV, o comentarista Pedro Henrique Sperber, da Rádio Jovem Pan, observou: "É até curioso a gente falar dessa seleção brasileira e também da chegada do Ancelotti, porque se a gente for analisar mesmo assim o 11 inicial... a novidade mesmo é o retorno do Casemiro."
Reações e análises de especialistas
O portal LANCE! descreveu a partida como "sem brilho, mas com muita entrega e responsabilidade tática", citando que o estádio parecia pintado de amarelo para a torcida equatoriana, enquanto o público brasileiro – reduzido a poucos números – viu um time sem brilho. Já a ESPN Brasil, que divulgou a classificação geral das eliminatórias, manteve o Brasil na quarta colocação, atrás da Argentina (38 pontos) e à frente da Colômbia (28 pontos).
Especialistas em tática apontam que Ancelotti preferiu um esquema 4‑3‑3 mais conservador, priorizando a estabilidade defensiva nos primeiros minutos. "Ele está tentando entender o calendário sul‑americano", disse o analista Carlos Alberto, da TV Bandeirantes. "A ideia é evitar surpresas e, com o tempo, introduzir o futebol mais ofensivo que conhecemos dele na Europa."
Próximos passos nas Eliminatórias
Com o empate, o Brasil segue para a 16ª rodada, marcada para 10 de junho de 2025, contra a Bolívia, no Estádio Hernando Siles, em La Paz. O altitude de 3.600 metros promete ser o próximo teste físico. Ancelotti já comentou em coletiva pós‑jogo que "a preparação física será chave".
A CBF ainda não confirmou a convocação final para o próximo duelo, mas rumores apontam a volta de Vinícius Júnior e a manutenção de Casemiro e Richarlison. O que fica claro é a necessidade de pontuar contra a Bolívia para retomar a liderança do Grupo A, que ainda tem a Argentina à frente.
Perguntas Frequentes
Como o empate afeta a classificação do Brasil nas Eliminatórias?
O resultado manteve o Brasil na quarta posição do Grupo A, com 28 pontos, a três posições da liderança da Argentina (38 pontos). O empate também deixou o time à frente da Colômbia e do Uruguai, ambos com 28 pontos, mas com saldo de gols inferior.
Quais foram os principais ausentes na seleção brasileira?
Neymar (Al‑Hilal) e Rodrygo (Real Madrid) foram os mais notórios. Rafael (Barcelona) também ficou de fora por suspensão, enquanto o atacante recém‑chegado do Chelsea, Estevan, ainda não tinha nome completo divulgado.
Qual a expectativa para o próximo jogo contra a Bolívia?
A partida será disputada em La Paz, a mais de 3.600 metros de altitude. Técnicos apontam que a condição física será decisiva, e Ancelotti já destacou a necessidade de adaptação ao ar rarefeito para garantir um desempenho ofensivo.
Como a imprensa brasileira avaliou a estreia de Ancelotti?
A maioria dos veículos, como LANCE! e ESPN Brasil, considerou o resultado "justo" para a primeira partida. Comentadores elogiaram a organização tática, mas apontaram a falta de criatividade ofensiva como ponto a melhorar.
Quem comandou a transmissão do jogo no Brasil?
A partida foi exibida ao vivo pela Rede Globo de Televisão S.A. e pelo SporTV, com cobertura adicional em tempo real pelo CNN Esportes.
Paulo Víctor
outubro 14, 2025 AT 00:06Caraca galera, que estreia estilo Ancelotti! O cara chegou, já trouxe aquela vibe de Champions e ainda conseguiu manter a equipe firme num 0 a 0 contra o Equador. Mesmo sem Neymar e Rodrygo, a moral não caiu, deu pra ver o Casemiro comandando o meio com aquela tranquilidade que a gente curte. Bora acreditar que esse jeito mais cauteloso vai render pontos nos próximos jogos, coisa boa pra gente que tá na luta pela liderança! Vamo que vamo, Brasil!
Ana Beatriz Fonseca
outubro 18, 2025 AT 04:06O empate não é apenas um resultado, é um reflexo da existência vazia que permeia a tentativa humana de impor ordem ao caos de uma partida sem brilho. Quando Ancelotti pousa na selva sul‑americana, ele traz não só táticas, mas a ilusão de que o método pode transcender a própria natureza do esporte. Essa promessa vazia nos deixa a observar, impávidos, a falta de ousadia que afeta a alma da seleção.
Willian José Dias
outubro 22, 2025 AT 08:06Observando a partida, percebemos, primeiramente, a fusão entre cultura e estratégia, onde o italiano, acostumado às luzes de Londres, confronta a atmosfera quente de Guayaquil; em segundo lugar, nota‑se a importância da posse, onde o Brasil manteve 52 % de bola, o que indica domínio, embora a conversão tenha sido escassa; adicionalmente, o papel de Casemiro foi crucial, proporcionando equilíbrio entre defesa e ataque; finalmente, a ausência de Neymar e Rodrygo alterou o dinamismo ofensivo, reforçando a necessidade de adaptação do técnico.
Elisson Almeida
outubro 26, 2025 AT 12:06Do ponto de vista tático‑analítico, o 4‑3‑3 de Ancelotti funcionou como um módulo de contenção posicional, priorizando a compactação das linhas defensivas e a recaptura rápida da bola nas transições. O uso de um pivô duplo (Casemiro‑Richarlison) permitiu criar um triângulo de apoio, facilitando a saída de bola. Contudo, a taxa de finalização (0/7) demonstra necessidade de otimização dos padrões de conclusão, especialmente nas bolas paradas onde o Brasil evidenciou superioridade.
Flávia Teixeira
outubro 30, 2025 AT 16:06Parabéns ao técnico, o time mostrou raça! 💪 Mesmo sem alguns craques, a entrega foi total e a defesa ficou firme. Agora é hora de colocar a bola na rede, vamos com tudo na Bolívia! 🌟⚽
Jémima PRUDENT-ARNAUD
novembro 3, 2025 AT 20:06É óbvio que a falta de criatividade é culpa do técnico, que insiste em um estilo conservador que não tem nada a ver com a tradição brasileira. Se Ancelotti não mudar de posição agora, vai ser só mais uma série de empates insignificantes. O Brasil merece melhor e eu não aceito essa mediocridade.
Leandro Augusto
novembro 8, 2025 AT 00:06Ao avaliar a partida, devo notar a elegância contida na disciplina tática, porém o espetáculo careceu da chama pulsante que a Seleção tradicionalmente oferece. O técnico, soberano na sua abordagem, mantém‑se firme perante as adversidades, embora o público anseie por momentos mais vibrantes e impactantes. Assim, convém observar se a estratégia persistirá ou se haverá renovação no futuro próximo.
Gabriela Lima
novembro 12, 2025 AT 04:06É claramente manifesto que a atuação da Seleção, sob a batuta de Ancelotti, careceu de brilho essencial que se esperaria de uma equipe da nossa magnitude, pois embora a posse de bola tenha sido levemente superior ao adversário, tal vantagem não se traduziu em oportunidades concretas de gol, refletindo uma postura excessivamente cautelosa que, ao se tornar recorrente, compromete o dinamismo tradicional brasileiro. Ademais, o desempate sem gols diante do Equador evidencia uma lacuna notável entre a estrutura defensiva bem organizada e a efetividade ofensiva, sobretudo quando se observa que os jogadores de frente de ataque, apesar de sua experiência internacional, não conseguiram romper a muralha equatoriana. A análise mais profunda revela ainda que as bolas paradas, onde o Brasil demonstrou supremacia estatística, foram subutilizadas, resultando em desperdiçar chances que poderiam mudar o desfecho da partida. Nesse sentido, a estratégia de Ancelotti, ainda que compreensível em um contexto de adaptação ao calendário sul‑americano, parece falhar ao não balancear a defesa sólida com a necessidade de criatividade e agressividade que historicamente caracterizam o futebol brasileiro. Por fim, a questão da motivação dos atletas, talvez afetada pela ausência de figuras como Neymar e Rodrygo, deve ser considerada como fator que reduziu a confiança na fase final do jogo, permitindo que o goleiro equatoriano se destacasse com defesas decisivas, encerrando o confronto sem que a seleção conseguisse abrir o placar, fato que inevitavelmente deixa a torcida em estado de frustração e expectativa sobre as próximas decisões técnicas e táticas do técnico italiano.
Elida Chagas
novembro 16, 2025 AT 08:06Ah, que vergonha! Um empate sem graça e ainda com esse técnico italiano atrapalhando nosso futebol. Se Ancelotti não entender que a Seleção precisa de ataque, vai ser só lágrima e vexame nas próximas partidas.
Thais Santos
novembro 20, 2025 AT 12:06Oi gente, eu acho que o jogo foi sem muita emoção, mas a defesa segurou bem né? Eu li que o clima tava bem quente em Guayaquil, o que pode ter cansado os jogadores. Só espero que a próxima partida seja mais animada, quem sabe com Vinícius de volta, né? :)
elias mello
novembro 24, 2025 AT 16:06Legal ver o time se manter firme, mas tem que ter mais gols, né? 🤔 O Casemiro fez o papel dele, mas o ataque ainda parece travado, vamos ver o que rola contra a Bolívia!
Camila Gomes
novembro 28, 2025 AT 20:06Para quem ainda tem dúvidas, vale lembrar que a escolha de Ancelotti foi baseada em sua experiência internacional, e o fato de manter a seleção fora de derrota mostra que a estratégia defensiva está funcionando. Agora, é só aguardar a adaptação ao estilo ofensivo que ele vai trazer.