Ancelotti estreia: Brasil empata 0×0 com Equador em Guayaquil

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Ancelotti estreia: Brasil empata 0×0 com Equador em Guayaquil
Adrielle Estheffane out 14 2025 12

Na quinta‑feira, 5 de junho de 2025, o Brasil entrou em campo contra o Equador no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, para a 15ª rodada das Eliminatórias sul‑americanas rumo à Copa do Mundo de 2026. O confronto terminou sem gols, mas ficou marcado pela estreia de Carlo Ancelotti, de 65 anos, como técnico da Seleção Brasileira de Futebol.

Contexto da partida e a estreia de Ancelotti

Antes desse duelo, a CBF – Confederação Brasileira de Futebol – já havia demitido Dorival Júnior após a dolorosa derrota por 4 a 1 para a Argentina em Buenos Aires. A decisão, anunciada na semana que antecedeu o jogo, trouxe Márcio Dolzan, jornalista do portal LANCE!, ainda mais curiosidade ao público: quem seria o novo comandante?

O nome chegou rápido: Ancelotti, tricampeão da Champions League como treinador, assinou contrato válido até o final da Copa de 2026, com a primeira missão em Guayaquil. Para muitos, era um choque cultural – o italiano trocando a Europa pela selva amazônica do futebol sul‑americano.

Detalhes do jogo e estatísticas

O relógio marcava 20h (horário de Brasília) quando o apito inicial soou. O time brasileiro entrou sem Rodrygo (Real Madrid) e sem Neymar (Al‑Hilal), ausências que o Seleção Equatoriana notou logo na primeira partida. Em compensação, o retorno de Casemiro (Manchester United) e Richarlison (Tottenham) trouxe experiência ao meio‑campo.

  • Pontuação oficial da CBF após o confronto: 28 pontos (8 vitórias, 4 empates, 6 derrotas, saldo +7).
  • Tempo total de jogo: 90 minutos + 5 minutos de acréscimos.
  • Possesão média: Brasil 52 %, Equador 48 %.
  • Final do placar registrado às 21h50 (horário de Brasília).

O domínio brasileiro em lances de bola parada foi evidente, mas a finalização ficou pela metade. O goleiro equatoriano, João Paulo, fez duas defesas cruciais que impediram o Brasil de abrir o placar nos minutos finais.

Durante a transmissão da Rede Globo de Televisão S.A. e do SporTV, o comentarista Pedro Henrique Sperber, da Rádio Jovem Pan, observou: "É até curioso a gente falar dessa seleção brasileira e também da chegada do Ancelotti, porque se a gente for analisar mesmo assim o 11 inicial... a novidade mesmo é o retorno do Casemiro."

Reações e análises de especialistas

Reações e análises de especialistas

O portal LANCE! descreveu a partida como "sem brilho, mas com muita entrega e responsabilidade tática", citando que o estádio parecia pintado de amarelo para a torcida equatoriana, enquanto o público brasileiro – reduzido a poucos números – viu um time sem brilho. Já a ESPN Brasil, que divulgou a classificação geral das eliminatórias, manteve o Brasil na quarta colocação, atrás da Argentina (38 pontos) e à frente da Colômbia (28 pontos).

Especialistas em tática apontam que Ancelotti preferiu um esquema 4‑3‑3 mais conservador, priorizando a estabilidade defensiva nos primeiros minutos. "Ele está tentando entender o calendário sul‑americano", disse o analista Carlos Alberto, da TV Bandeirantes. "A ideia é evitar surpresas e, com o tempo, introduzir o futebol mais ofensivo que conhecemos dele na Europa."

Próximos passos nas Eliminatórias

Próximos passos nas Eliminatórias

Com o empate, o Brasil segue para a 16ª rodada, marcada para 10 de junho de 2025, contra a Bolívia, no Estádio Hernando Siles, em La Paz. O altitude de 3.600 metros promete ser o próximo teste físico. Ancelotti já comentou em coletiva pós‑jogo que "a preparação física será chave".

A CBF ainda não confirmou a convocação final para o próximo duelo, mas rumores apontam a volta de Vinícius Júnior e a manutenção de Casemiro e Richarlison. O que fica claro é a necessidade de pontuar contra a Bolívia para retomar a liderança do Grupo A, que ainda tem a Argentina à frente.

Perguntas Frequentes

Como o empate afeta a classificação do Brasil nas Eliminatórias?

O resultado manteve o Brasil na quarta posição do Grupo A, com 28 pontos, a três posições da liderança da Argentina (38 pontos). O empate também deixou o time à frente da Colômbia e do Uruguai, ambos com 28 pontos, mas com saldo de gols inferior.

Quais foram os principais ausentes na seleção brasileira?

Neymar (Al‑Hilal) e Rodrygo (Real Madrid) foram os mais notórios. Rafael (Barcelona) também ficou de fora por suspensão, enquanto o atacante recém‑chegado do Chelsea, Estevan, ainda não tinha nome completo divulgado.

Qual a expectativa para o próximo jogo contra a Bolívia?

A partida será disputada em La Paz, a mais de 3.600 metros de altitude. Técnicos apontam que a condição física será decisiva, e Ancelotti já destacou a necessidade de adaptação ao ar rarefeito para garantir um desempenho ofensivo.

Como a imprensa brasileira avaliou a estreia de Ancelotti?

A maioria dos veículos, como LANCE! e ESPN Brasil, considerou o resultado "justo" para a primeira partida. Comentadores elogiaram a organização tática, mas apontaram a falta de criatividade ofensiva como ponto a melhorar.

Quem comandou a transmissão do jogo no Brasil?

A partida foi exibida ao vivo pela Rede Globo de Televisão S.A. e pelo SporTV, com cobertura adicional em tempo real pelo CNN Esportes.

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Adrielle Estheffane

Sou jornalista especializada em notícias diárias do Brasil. Gosto de explorar e escrever sobre eventos atuais e suas implicações na sociedade. Minhas reportagens buscam informar e provocar reflexão nos leitores, sempre com um olhar crítico e detalhado.

12 Comentários

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    Paulo Víctor

    outubro 14, 2025 AT 00:06

    Caraca galera, que estreia estilo Ancelotti! O cara chegou, já trouxe aquela vibe de Champions e ainda conseguiu manter a equipe firme num 0 a 0 contra o Equador. Mesmo sem Neymar e Rodrygo, a moral não caiu, deu pra ver o Casemiro comandando o meio com aquela tranquilidade que a gente curte. Bora acreditar que esse jeito mais cauteloso vai render pontos nos próximos jogos, coisa boa pra gente que tá na luta pela liderança! Vamo que vamo, Brasil!

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    Ana Beatriz Fonseca

    outubro 18, 2025 AT 04:06

    O empate não é apenas um resultado, é um reflexo da existência vazia que permeia a tentativa humana de impor ordem ao caos de uma partida sem brilho. Quando Ancelotti pousa na selva sul‑americana, ele traz não só táticas, mas a ilusão de que o método pode transcender a própria natureza do esporte. Essa promessa vazia nos deixa a observar, impávidos, a falta de ousadia que afeta a alma da seleção.

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    Willian José Dias

    outubro 22, 2025 AT 08:06

    Observando a partida, percebemos, primeiramente, a fusão entre cultura e estratégia, onde o italiano, acostumado às luzes de Londres, confronta a atmosfera quente de Guayaquil; em segundo lugar, nota‑se a importância da posse, onde o Brasil manteve 52 % de bola, o que indica domínio, embora a conversão tenha sido escassa; adicionalmente, o papel de Casemiro foi crucial, proporcionando equilíbrio entre defesa e ataque; finalmente, a ausência de Neymar e Rodrygo alterou o dinamismo ofensivo, reforçando a necessidade de adaptação do técnico.

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    Elisson Almeida

    outubro 26, 2025 AT 12:06

    Do ponto de vista tático‑analítico, o 4‑3‑3 de Ancelotti funcionou como um módulo de contenção posicional, priorizando a compactação das linhas defensivas e a recaptura rápida da bola nas transições. O uso de um pivô duplo (Casemiro‑Richarlison) permitiu criar um triângulo de apoio, facilitando a saída de bola. Contudo, a taxa de finalização (0/7) demonstra necessidade de otimização dos padrões de conclusão, especialmente nas bolas paradas onde o Brasil evidenciou superioridade.

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    Flávia Teixeira

    outubro 30, 2025 AT 16:06

    Parabéns ao técnico, o time mostrou raça! 💪 Mesmo sem alguns craques, a entrega foi total e a defesa ficou firme. Agora é hora de colocar a bola na rede, vamos com tudo na Bolívia! 🌟⚽

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    Jémima PRUDENT-ARNAUD

    novembro 3, 2025 AT 20:06

    É óbvio que a falta de criatividade é culpa do técnico, que insiste em um estilo conservador que não tem nada a ver com a tradição brasileira. Se Ancelotti não mudar de posição agora, vai ser só mais uma série de empates insignificantes. O Brasil merece melhor e eu não aceito essa mediocridade.

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    Leandro Augusto

    novembro 8, 2025 AT 00:06

    Ao avaliar a partida, devo notar a elegância contida na disciplina tática, porém o espetáculo careceu da chama pulsante que a Seleção tradicionalmente oferece. O técnico, soberano na sua abordagem, mantém‑se firme perante as adversidades, embora o público anseie por momentos mais vibrantes e impactantes. Assim, convém observar se a estratégia persistirá ou se haverá renovação no futuro próximo.

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    Gabriela Lima

    novembro 12, 2025 AT 04:06

    É claramente manifesto que a atuação da Seleção, sob a batuta de Ancelotti, careceu de brilho essencial que se esperaria de uma equipe da nossa magnitude, pois embora a posse de bola tenha sido levemente superior ao adversário, tal vantagem não se traduziu em oportunidades concretas de gol, refletindo uma postura excessivamente cautelosa que, ao se tornar recorrente, compromete o dinamismo tradicional brasileiro. Ademais, o desempate sem gols diante do Equador evidencia uma lacuna notável entre a estrutura defensiva bem organizada e a efetividade ofensiva, sobretudo quando se observa que os jogadores de frente de ataque, apesar de sua experiência internacional, não conseguiram romper a muralha equatoriana. A análise mais profunda revela ainda que as bolas paradas, onde o Brasil demonstrou supremacia estatística, foram subutilizadas, resultando em desperdiçar chances que poderiam mudar o desfecho da partida. Nesse sentido, a estratégia de Ancelotti, ainda que compreensível em um contexto de adaptação ao calendário sul‑americano, parece falhar ao não balancear a defesa sólida com a necessidade de criatividade e agressividade que historicamente caracterizam o futebol brasileiro. Por fim, a questão da motivação dos atletas, talvez afetada pela ausência de figuras como Neymar e Rodrygo, deve ser considerada como fator que reduziu a confiança na fase final do jogo, permitindo que o goleiro equatoriano se destacasse com defesas decisivas, encerrando o confronto sem que a seleção conseguisse abrir o placar, fato que inevitavelmente deixa a torcida em estado de frustração e expectativa sobre as próximas decisões técnicas e táticas do técnico italiano.

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    Elida Chagas

    novembro 16, 2025 AT 08:06

    Ah, que vergonha! Um empate sem graça e ainda com esse técnico italiano atrapalhando nosso futebol. Se Ancelotti não entender que a Seleção precisa de ataque, vai ser só lágrima e vexame nas próximas partidas.

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    Thais Santos

    novembro 20, 2025 AT 12:06

    Oi gente, eu acho que o jogo foi sem muita emoção, mas a defesa segurou bem né? Eu li que o clima tava bem quente em Guayaquil, o que pode ter cansado os jogadores. Só espero que a próxima partida seja mais animada, quem sabe com Vinícius de volta, né? :)

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    elias mello

    novembro 24, 2025 AT 16:06

    Legal ver o time se manter firme, mas tem que ter mais gols, né? 🤔 O Casemiro fez o papel dele, mas o ataque ainda parece travado, vamos ver o que rola contra a Bolívia!

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    Camila Gomes

    novembro 28, 2025 AT 20:06

    Para quem ainda tem dúvidas, vale lembrar que a escolha de Ancelotti foi baseada em sua experiência internacional, e o fato de manter a seleção fora de derrota mostra que a estratégia defensiva está funcionando. Agora, é só aguardar a adaptação ao estilo ofensivo que ele vai trazer.

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