Flamengo chega à semifinal da Libertadores após defesa heroica de Agustín Rossi

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Flamengo chega à semifinal da Libertadores após defesa heroica de Agustín Rossi
Adrielle Estheffane set 26 2025 12

Em uma noite de tensão no Maracanã, Flamengo avança para as semifinais da Copa Libertadores ao eliminar o Estudiantes da Argentina na disputa de pênaltis. O duelo, realizado em 26 de setembro de 2025, terminou empatado nos 90 minutos regulamentares e nos acréscimos, levando os dois lados à famosa sequência que costuma definir destinos nos gramados sul-americanos.

Rossi brilha na disputa de pênaltis

O destaque da partida foi, sem dúvida, o argentino Agustín Rossi. O goleiro, que vestiu a camisa do Estudiantes há cerca de dez anos, voltou ao clássico campo de batalha como arqueiro do Flamengo e acabou escrevendo um capítulo da chamada "Lei do Ex" – quando ex-jogadores se tornam protagonistas contra antigos clubes.

Rossi entrou no intervalo de pênaltis com a confiança de quem havia estudado cada movimento dos adversários. Seu discurso para a equipe – "confie que eu vou fazer as defesas" – se transformou em realidade quando defendeu duas cobranças decisivas, entre elas o chute de Santiago Ascacíbar, um dos melhores do Estudiantes na partida.

  • Primeira defesa: chute forte de bordo esquerdo, violando a linha do gol.
  • Segunda defesa: tentativa de panela de Ascacíbar, parada reflexiva com a ponta dos dedos.
  • Terceira defesa: tentativa de cabeceio de um lateral, pego nas pontas.

Além das defesas, Rossi recebeu elogios de seus companheiros por manter a calma e orientar a equipe durante a sequência. "Ele nos tranquilizou, falou que cada pênalti seria uma chance de vitória e nos manteve focados", afirmou o volante do Flamengo.

Próximos passos do Flamengo

Próximos passos do Flamengo

Com a vitória, o clube carioca garante o confronto contra o Racing Club, da Argentina, nas semifinais. O duelo será decisivo para quem ainda busca o troféu continental, e o técnico do Flamengo já iniciou o planejamento tático, destacando a necessidade de manter a solidez defensiva que Rossi proporcionou.

Para o Estudiantes, a eliminação deixa lições amargas. A equipe havia contado com uma defesa consistente ao longo do evento, mas os pênaltis impossíveis de ambos os lados mostraram a fragilidade de depender de sorte nas fases decisivas.

Rossi, por sua vez, sai da partida com a reputação restaurada. Após meses de críticas à sua regularidade, o arqueiro argentino demonstra que ainda tem raça e talento para mudar o rumo de grandes jogos. "Foi uma noite especial para mim, fechar um ciclo com profissionalismo", disse ele em entrevista.

Os torcedores do Flamengo comemoram nas arquibancadas e nas redes sociais, celebrando não só a classificação, mas também a narrativa emocionante de um ex-jogador que se tornou o herói da própria ex-clube. A expectativa agora se volta para o próximo confronto, que promete ser mais um capítulo vibrante da história da Libertadores.

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Adrielle Estheffane

Sou jornalista especializada em notícias diárias do Brasil. Gosto de explorar e escrever sobre eventos atuais e suas implicações na sociedade. Minhas reportagens buscam informar e provocar reflexão nos leitores, sempre com um olhar crítico e detalhado.

12 Comentários

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    Wallter M.souza

    setembro 27, 2025 AT 00:07
    ISSO AÍ, GENTE!!! ROSSI É O CARA!!! 🎉🔥 Depois de tudo que passou, ele veio, entrou no jogo e transformou o Maracanã num templo de fé! O cara não só defendeu, ele CRIOU HISTÓRIA!!! NUNCA MAIS VOU DUVIDAR DE UM GOLEIRO QUE TEM CORAÇÃO!!!
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    Fabricio Sagripanti

    setembro 28, 2025 AT 19:13
    Ah, claro... mais um mito da mídia esportiva. Rossi? Um ex-jogador do Estudiantes que, por acaso, não teve sequência em nenhuma equipe decente nos últimos cinco anos? A narrativa é linda, mas a realidade é que o Flamengo só passou porque o Estudiantes errou como crianças em uma prova de matemática básica. A ‘lei do ex’? É só um eufemismo para incompetência organizacional.
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    tallys renan barroso de sousa

    setembro 29, 2025 AT 10:18
    Rossi defendeu duas? Certo. Mas e as outras três cobranças? O que o time fez depois? O ataque foi um desastre. 90 minutos sem criar chances reais e aí, no pênalti, a gente chama de herói? Isso é futebol moderno: defesa = vitória, ataque = acidente.
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    alexsander vilanova

    setembro 30, 2025 AT 21:15
    mano, o rossi é foda msm, mas tipo... o flamengo tá jogando como se tivesse medo de tocar na bola. se fosse o palmeiras, já tinha ganho por 4 a 0. mas enfim, pelo menos o goleiro fez a parte dele...
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    Vanderli Cortez

    outubro 2, 2025 AT 13:18
    A análise estatística da partida demonstra que, embora o goleiro tenha efetuado duas defesas decisivas, a eficiência ofensiva do Flamengo permaneceu abaixo da média histórica da equipe em jogos de eliminatórias continentais. A superação emocional não substitui a consistência tática.
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    Rodolfo Peixoto

    outubro 4, 2025 AT 03:31
    Fiquei com os olhos molhados quando ele abraçou os companheiros depois da última defesa. Ninguém merece mais esse momento do que ele. Tá tudo bem se o time jogou feio - o que importa é que o coração dele nunca parou de bater. Parabéns, Rossi. Você é o que o futebol deveria ser.
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    Kleber Chicaiza

    outubro 4, 2025 AT 22:16
    eu tô aqui pensando... será que a vida é só isso? um pênalti que muda tudo? um cara que volta pra onde um dia saiu e vira herói? 🤔 talvez o futebol não seja só jogo... é como a gente se perdoa, né? ele perdoou o clube, o clube perdoou ele... e agora? 🙏❤️
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    bruno DESBOIS

    outubro 5, 2025 AT 05:57
    O cara entrou no intervalo e transformou o estádio num culto. Eu tava lá, mano. A vibe era de filme. O grito da torcida quando ele pegou o segundo... foi tipo o momento em que o universo respira fundo. E aí? O Estudiantes nem viu o gol.
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    Bruno Vasone

    outubro 6, 2025 AT 16:31
    Se fosse um goleiro brasileiro, todo mundo falaria que foi sorte. Mas como é argentino e ex-estudiantes? Virou lenda. Ainda bem que o futebol é assim: injusto, emocional e perfeito.
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    Daniela Pinto

    outubro 6, 2025 AT 17:33
    Acho que a crítica mais válida aqui não é sobre Rossi, mas sobre o modelo de jogo do Flamengo. Dependência de defesa extrema, falta de criatividade no meio-campo, e aí, quando o pênalti resolve tudo, a gente celebra como se fosse um feito técnico. Isso é evolução ou regressão?
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    Diego Basso Pardinho

    outubro 7, 2025 AT 07:13
    Não se trata só de defesa. Trata-se de resiliência. Rossi não foi um herói por acaso. Ele foi um homem que enfrentou a crítica, a dúvida, o peso da expectativa - e ainda assim escolheu estar lá, com a camisa, com o coração. Isso é mais que futebol. É exemplo.
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    André Romano Renon Delcielo

    outubro 7, 2025 AT 15:39
    ah sim, claro, o ex-jogador que todo mundo odiava agora é santo... e o técnico? o técnico tá de férias? só o goleiro tá fazendo o trabalho de 11? que lógica é essa? 😒

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