Resiliência da Vale Eleva Ibovespa
Na última quinta-feira, dia 20 de fevereiro, o Ibovespa fechou com uma leve alta de 0,23%, marcando 127.606,49 pontos. Grande parte desse movimento positivo do principal índice da bolsa brasileira pode ser atribuída à sólida performance das ações da Vale (VALE3). Embora a mineradora tenha divulgado um prejuízo líquido de US$694 milhões no quarto trimestre de 2024, o mercado reagiu de forma otimista devido aos dividendos significativos e ao anúncio de recompra de ações. Isso resultou numa valorização de 3,68% das ações da companhia durante o pregão.
Já o Banco do Brasil (BBAS3) não teve o mesmo fôlego. Mesmo apresentando resultados robustos no último trimestre, as ações do banco caíram 2,98%. O motivo? A orientação de lucro para 2025, que ficou em apenas 3%, e o ajuste na política de dividendos, que frustrou as expectativas de investidores acostumados com números mais expressivos.

Movimentos do Dólar e Influências Externas
Outro destaque foi a queda do dólar, que recuou 0,37%, fechando a R$5,70. A política global continuou a desempenhar um papel crucial. Nos Estados Unidos, incertezas sobre a implementação de tarifas e tensões geopolíticas se mantiveram no radar, afetando os ânimos dos investidores. Essa hesitação refletiu-se nas bolsas americanas, que encerraram o dia com quedas: Dow Jones caiu 1,01%, S&P 500 declinou 0,43% e o Nasdaq perdeu 0,47%.
Vale também mostrou força em meio às incertezas sobre a demanda chinesa por minério de ferro, uma commodity vital para a companhia. Essa resiliência, somada aos fatores internos e externos que influenciam o mercado, mantém investidores atentos aos desdobramentos futuros.