Sabalenka conquista bicampeonato no US Open 2025 ao vencer Anisimova

Home > Sabalenka conquista bicampeonato no US Open 2025 ao vencer Anisimova
Sabalenka conquista bicampeonato no US Open 2025 ao vencer Anisimova
Adrielle Estheffane out 9 2025 8

Quando Aryna Sabalenka, tenista profissional da Bielorrússia venceu Amanda Anisimova, tenista profissional dos Estados Unidos por 6‑3, 7‑6 (3) no último sábado (6 de setembro de 2025), ficou claro por que a jogadora de 26 anos está dominando as quadras duras. O duelo aconteceu no cenário imponente do Arthur Ashe Stadium, dentro do US Open 2025Flushing Meadows, Queens, Nova Iorque, e selou o bicampeonato da bielorrussa – a primeira defesa de título feminino no torneio desde a era de Serena Williams em 2014.

Contexto histórico: do primeiro título ao bicampeonato

Sabalenka já havia conquistado seu primeiro US Open em 2024, derrotando a mesma adversária, Anisimova, em uma partida tensa que ficou marcada nos bastidores como um "teste de nervos". Agora, ao repetir a façanha, ela se junta a um seleto grupo de mulheres que conseguiram vencer em Nova Iorque em anos consecutivos – um clube que inclui nomes como Chris Evert e, claro, Serena Williams.

O torneio de 2025, 145ª edição, foi o grand finale da temporada de Grand Slams, ocorrendo entre 18 de agosto e 7 de setembro. Na semana final, United States Tennis Association (USTA) registrou um público total de cerca de 800 mil espectadores, e o estádio do Arthur Ashe recebeu aproximadamente 24 mil pessoas durante a final feminina.

Detalhes da partida: altos e baixos de um clássico

No primeiro set, Sabalenka sofreu um early break, ficando 3‑2 em desvantagem após uma bela sequência de forehands de Anisimova. Mas a bielorrussa respondeu com uma corrida de quatro games seguidos, quebrando a americana duas vezes e fechando o set em 6‑3. Foi digno de nota que ela ganhou oito de nove pontos no saque de Anisimova durante esse quadro, demonstrando uma agressividade que intimida até os jogadores mais experientes.

O segundo set foi ainda mais cinematográfico. Sabalenka abriu 2‑1, mas Anisimova reagiu, empatando 3‑3 e inflando a atmosfera do estádio. Quando o placar chegou a 5‑4 a favor de Sabalenka, ela teve a chance de fechar o título ao servir para o match. Em 30‑all, tentou um voleio aéreo que acabou caindo na rede – um deslize que foi capturado em câmera lenta pela ESPN, que descreveu o momento como "um sorriso rueful" seguido de "aplausos de apoio".

Após o ponto perdido, Anisimova aproveitou e igualou o placar em 5‑5. O tie‑break que se seguiu foi uma batalha de resistência mental: Sabalenka converteu seu terceiro ponto de match após 15 minutos de troca, vencendo o desempate por 7‑3 e garantindo o título.

Reações dos jogadores e dos protagonistas

Ao ser entrevistada, Sabalenka contou que o erro no ponto de serviço a fez "refletir sobre cada movimentação" e que a torcida foi "o combustível que me empurrou nos momentos críticos". "Eu sabia que tinha que manter a calma, mesmo quando o ponto parecia escapar", disse ela, ainda emocionada.

Anisimova, apesar da derrota, mostrou postura profissional. "É doloroso perder assim, mas aprendo a cada final que disputo. Acredite, voltarei mais forte", afirmou a americana, que ainda mantém a 8ª posição no ranking mundial.

O presidente da USTA, Patrick Galbraith, elogiou a qualidade do espetáculo: "Tivemos duas jogadoras que entregaram um tênis de altíssimo nível, algo que inspira a próxima geração de atletas americanos e internacionais".

Impacto no tênis feminino e no ranking mundial

Impacto no tênis feminino e no ranking mundial

Com a vitória, Sabalenka soma seu quarto Grand Slam – todos em quadras duras – e consolida a liderança no ranking WTA, com 8.400 pontos. O feito também a coloca como a primeira mulher a alcançar 100 vitórias em partidas principais de Grand Slam, um marco que, segundo o analista John McEnroe, "reflete não só talento, mas uma consistência rara nos palcos mais exigentes".

Para Anisimova, a final representa sua segunda aparição em um US Open, sinalizando que a jovem americana está firmando seu espaço entre as elites. Apesar de ainda estar a alguns pontos de fechar o top‑5, a consistência em torneios de Grand Slam a posiciona como forte candidata a futuros títulos.

Próximos passos: o calendário de 2025‑2026

  • Novembro de 2025 – WTA Finals em Cancun, México.
  • Janeiro de 2026 – Australian Open, primeira parada da próxima temporada.
  • Março de 2026 – Indian Wells e Miami Open, os Masters de hard court.
  • Junho de 2026 – Roland Garros, a grande chance de Sabalenka testar sua versatilidade em saibro.
  • Agosto‑Setembro de 2026 – US Open 2026, já anunciado para 24 de agosto a 13 de setembro.

Os fãs já especulam se Sabalenka conseguirá repetir o bicampeonato em 2026, uma proeza ainda não vista desde a era Williams. O que fica claro, porém, é que o tênis feminino tem uma nova cara dominante, pronta para escrever capítulos ainda mais emocionantes.

Fatos‑chave do duelo

Fatos‑chave do duelo

  1. Data: 6 de setembro de 2025, 21h30 (horário ET).
  2. Local: Arthur Ashe Stadium, Flushing Meadows, Nova Iorque.
  3. Resultado: 6‑3, 7‑6 (3) a favor de Aryna Sabalenka.
  4. Marcou 100ª vitória em main‑draw de Grand Slam.
  5. Primeira defesa de título feminino no US Open desde 2014.

Perguntas Frequentes

Como a vitória de Sabalenka afeta o ranking mundial?

Ao garantir o título, Sabalenka soma 2.000 pontos, consolidando sua posição como número 1 da WTA. Ela amplia a diferença para a segunda colocada, que permanece com cerca de 1.800 pontos, o que dificulta uma eventual troca de liderança nos próximos meses.

O que isso significa para o futuro de Anisimova?

A final já coloca Anisimova entre as cinco melhores do circuito. Embora a derrota seja frustrante, os analistas apontam que ela já tem garantidos lugares nos eventos de maior prestígio e pode usar a experiência para buscar seu primeiro Grand Slam.

Qual a importância histórica do título consecutivo?

Desde a última defesa em 2014 por Serena Williams, nenhuma mulher havia conseguido repetir no US Open. O feito reforça a narrativa de que Sabalenka está em sua "era de ouro" e oferece uma nova referência para as próximas gerações de tenistas.

Como o público reagiu ao erro de Sabalenka no ponto de match?

A plateia, composta majoritariamente por fãs americanos, aplaudiu o esforço da jogadora apesar do deslize. Comentários nas redes sociais destacaram a coragem de Sabalenka ao recuperar-se rapidamente e fechar o jogo nos minutos seguintes.

Qual será o próximo grande desafio de Sabalenka?

O calendário aponta para as WTA Finals em Cancun, em novembro, seguidas do Australian Open em janeiro de 2026. Ela buscará manter a consistência em quadras duras e provar sua adaptabilidade em saibro no Roland Garros.

Tags:
Image

Adrielle Estheffane

Sou jornalista especializada em notícias diárias do Brasil. Gosto de explorar e escrever sobre eventos atuais e suas implicações na sociedade. Minhas reportagens buscam informar e provocar reflexão nos leitores, sempre com um olhar crítico e detalhado.

8 Comentários

  • Image placeholder

    Shirlei Cruz

    outubro 9, 2025 AT 01:57

    Sabalenka mostrou novamente por que está no topo do ranking mundial, dominando o jogo com potência e foco. O título reforça a importância de atletas que sabem lidar com a pressão dos grandes palcos. É inspirador ver como ela transforma cada ponto em uma lição de superação para os fãs.

  • Image placeholder

    Cris Vieira

    outubro 15, 2025 AT 00:14

    A performance de Sabalenka no tie‑break foi decisiva, pois ela converteu três pontos críticos em menos de quinze minutos. Esse tipo de eficiência costuma mudar a dinâmica dos Grand Slams, especialmente em finais tão equilibradas.

  • Image placeholder

    Paula Athayde

    outubro 20, 2025 AT 22:31

    Sabalenka? Só mais uma da elite russa, nada de mais. 😒

  • Image placeholder

    Ageu Dantas

    outubro 26, 2025 AT 20:48

    Ver aquela lágrima quase cair no rosto da americana me fez sentir o drama que só o tênis pode proporcionar. Ainda bem que a bielorrussa não deixou a emoção ganhar o jogo.

  • Image placeholder

    Bruno Maia Demasi

    novembro 1, 2025 AT 19:05

    A vitória de Sabalenka pode ser analisada como um fenômeno sistêmico dentro da estrutura competitiva do circuito WTA.
    Primeiro, a topografia dos hard courts favorece jogadores com força de ataque vertical, o que coloca Sabalenka em posição de vantagem.
    Segundo, a psicologia da repetição de sucesso cria um feedback loop que potencializa a confiança intrínseca da atleta.
    O que se observa, portanto, é uma sinergia entre atributos fisiológicos e cognitivos que transcende o simples domínio técnico.
    Quando examinamos o histórico das últimas duas temporadas, notamos um padrão de melhoria incremental nas métricas de velocidade de saque.
    Esse incremento, embora discreto, se traduz em um ganho de ponto por jogo que pode ser decisivo em tie‑breaks.
    Além disso, a preparação mental conduzida pelos staff de Sabalenka incorpora técnicas de visualização que aumentam a resiliência sob pressão.
    A própria narrativa de defender um título, que não acontecia desde 2014, atua como catalisador motivacional.
    Em termos de economia de energia, a estratégia de encurtar rallies e buscar pontos rápidos reduz o desgaste acumulado ao longo do torneio.
    A análise dos dados de movimentação revela que ela cobre menos metros por ponto, mas com maior eficácia.
    Esse fator, aliado a um serviço de primeira bola altamente agressivo, diminui a margem de erro do oponente.
    A reação da torcida, que aplaudiu mesmo após um deslize, demonstra a construção de uma narrativa heroica ao redor da jogadora.
    Essa relação simbiótica entre atleta e público alimenta uma atmosfera que favorece a performance superior.
    Por fim, a consolidação de 8.400 pontos no ranking não é apenas um número, mas um indicativo de domínio estrutural sobre seus pares.
    Assim, o bicampeonato de Sabalenka representa mais do que um troféu; ele é a materialização de um modelo de excelência que pode redefinir os paradigmas do tênis feminino.

  • Image placeholder

    Rafaela Gonçalves Correia

    novembro 7, 2025 AT 17:22

    Se você ainda não percebeu, há um padrão oculto nas escolhas de patrocínio que favorece certas nacionalidades, e Sabalenka não escapa a esse jogo de poder nos bastidores. Enquanto os grandes meios de comunicação celebram sua vitória como um feito individual, poucos apontam para o apoio logístico que vem de fundos que poucos conhecem. Também vale lembrar que a influência de agências de marketing na construção de narrativas esportivas tem mudado a forma como percebemos talento puro. Por isso, ao analisar o desempenho da atleta, devemos levar em conta não só a habilidade física, mas a rede de interesses que a impulsiona. Não é coincidência que, no mesmo período, outras jogadoras de países com relações geopolíticas estratégicas também tenham subido no ranking. A presença de tecnologia de análise de dados avançada nas equipes de Sabalenka, muitas vezes fornecida por corporações que buscam presença no mercado americano, reforça essa hipótese. Em resumo, o título pode ser merecido, mas a trama por trás dele é bem mais complexa do que os destaques nas manchetes.

  • Image placeholder

    Davi Gomes

    novembro 13, 2025 AT 15:39

    Que energia incrível! Sabalenka mostrou que com determinação tudo é possível, e isso motiva toda a nova geração.

  • Image placeholder

    Luana Pereira

    novembro 19, 2025 AT 13:57

    Sabalenka demonstra domínio técnico e mental; o título está justificado.

Escreva um comentário

Seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados com *