Santos Pressionado: Rincón Cobra Reação Após Derrota para Corinthians no Paulistão

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Santos Pressionado: Rincón Cobra Reação Após Derrota para Corinthians no Paulistão
19 mai
Mariana Oliveira mai 19 2025 0

Rincón não se cala e expõe crise do Santos após novo tropeço

Uma derrota em clássico já pesa. Quando ela acontece em meio a um momento delicado como o que vive o Santos, vira combustível para cobrança. Depois de perder para o Corinthians no Paulistão, o venezuelano Tomás Rincón não segurou as palavras: exigiu mais empenho do time, criticando a falta de resposta coletiva e mostrando que a situação vai além do resultado ruim.

O clima no time da Vila não anda fácil desde a queda para a Série B, a primeira em mais de 100 anos de história. Rincón, que voltou do departamento médico justamente nesse jogo, tentou empurrar seus companheiros, mas viu um Santos pouco efetivo. A equipe foi escalada de maneira alternativa pelo técnico, apostando na força de jovens e alguns retornos importantes, como Rincón e Soteldo, mas a falta de entrosamento ficou visível. Mesmo com oportunidades de ataque, a bola teimava em não entrar. Rincón deixou claro: não basta só vontade, precisa organização, e o elenco deve assumir a responsabilidade.

Pressão sobre os bastidores e incerteza do elenco

O discurso do venezuelano expõe a pressão que a nova diretoria enfrenta. O presidente Marcelo Teixeira assumiu o clube prometendo reestruturação para devolver o Santos à elite, mas até agora o torcedor percebe mais dúvidas do que esperança. A situação financeira aperta, salários pesam no orçamento e a sombra de possíveis saídas de peças importantes — como o próprio Tomás Rincón — preocupa a comissão técnica. Boatos de transferência para times da Major League Soccer (MLS) dos Estados Unidos circulam nos bastidores, potencializados tanto pelo momento financeiro quanto pela valorização do jogador. Até quando o volante segue na Baixada? A resposta é incerta, embora seu contrato ainda tenha validade até o fim do próximo ano.

Rincón faz questão de reforçar, a todo momento, seu papel de liderança dentro e fora de campo. Sabe da responsabilidade que carrega tanto pela experiência quanto pela confiança da torcida. Mas sozinho, ele próprio destaca, nada muda. O desafio agora é conquistar um elenco mais engajado, dar liga no grupo e não permitir que o Santos se acomode na Série B, cenário inédito e indigesto para o clube. Fica claro que discursos e cobranças públicas como a do meio-campista podem ser gatilho para mudanças, mas também podem alimentar a instabilidade caso a resposta dentro de campo demore a aparecer.

Ficou um recado no ar não só para o vestiário, mas para a presidência, comissão técnica e torcedores: o Santos precisa mudar — rapidamente — se quiser evitar uma crise ainda maior no ano do seu centenário de rebaixamento.

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Mariana Oliveira

Sou jornalista especializada em notícias diárias do Brasil. Gosto de explorar e escrever sobre eventos atuais e suas implicações na sociedade. Minhas reportagens buscam informar e provocar reflexão nos leitores, sempre com um olhar crítico e detalhado.

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