Se você já assistiu a um jogo e percebeu aquela gente correndo nas linhas laterais, você acabou de ver um árbitro assistente em ação. Ele não está ali só para parecer ocupado; cada gesto dele tem um motivo e pode mudar o resultado da partida.
O trabalho começa com a bandeira: sinalizar se a bola saiu totalmente de campo, se foi impedimento ou se houve falta perto da linha de fundo. Além da bandeira, ele também ajuda o árbitro principal a observar faltas que ocorrem longe da visão central, controla o tempo de acréscimo e até avisa sobre substituições.
Com a tecnologia VAR (Vídeo Assistant Referee), o papel evoluiu. O árbitro assistente ainda usa a bandeira, mas também pode ser chamado para confirmar decisões no monitor. Isso reduz erros e deixa o jogo mais justo, embora ainda gere discussões nas arquibancadas.
O caminho começa com um curso básico oferecido pelas federações estaduais. São aulas teóricas sobre regras, sinalização e postura, seguidas de prática em campo. Depois, vem a avaliação: você precisa passar em testes físicos e de conhecimento.
Uma vez certificado, o próximo passo é atuar em partidas amadoras. É ali que você ganha experiência, aprende a lidar com pressão e desenvolve o olho clínico para impedimentos e saídas de bola. Com bom desempenho, a federação pode te chamar para jogos de categorias superiores.
Além da formação, a disciplina é essencial. O árbitro assistente deve manter a neutralidade, usar a linguagem corporal correta e estar sempre atento ao posicionamento. Um pequeno erro, como sinalizar impedimento errado, pode gerar protestos e mudar a classificação de um time.
Curiosidade: alguns árbitros assistentes já ganharam destaque por decisões audaciosas que ajudaram a evitar gols duvidosos. Em jogos da Libertadores, por exemplo, decisões rápidas de assistentes foram decisivas para garantir a vitória de equipes brasileiras.
Se você gosta de futebol, entende as regras e tem boa condição física, ser árbitro assistente pode ser uma oportunidade legal. Você vai viver o jogo de perto, sentir a adrenalina das decisões e ainda contribuir para a justiça no esporte.
Então, da próxima vez que virar a TV e ver a bandeira levantada, lembre‑se de que por trás daquele gesto há treinamento, regras rígidas e a missão de manter o jogo limpo. O árbitro assistente pode ser o herói silencioso que faz a diferença em cada partida.
Em um jogo de futebol internacional entre Peru e Canadá, o árbitro assistente Fernando dos Santos Oliveira sofreu uma emergência médica e desmaiou em campo. A partida foi interrompida para que Oliveira recebesse atendimento, ressaltando a importância da preparação médica em eventos esportivos intensos.
LEIA MAIS