Se você pensa que o Carnaval só tem samba na Sapucaí, está enganado. Em Salvador a festa vira um pássaro gigante que atravessa as ruas, o Pelô e o circuito do circuito Barra-Ondina. É música alta, cores vibrantes e multidão animada do jeito que só a Bahia sabe fazer.
O Carnaval de Salvador costuma começar na quinta‑feira antes da Quarta‑Feira de Cinzas e vai até a terça‑feira seguinte. As datas mudam a cada ano, por isso vale conferir o calendário oficial no site da Prefeitura. O ponto de partida dos trios elétricos é o circuito Barra‑Ondina, que cobre cerca de 12 km de praia, mas tem também blocos que circulam pelo Pelourinho, Cidade Baixa e Campo Grande. Se quiser curtir de perto, chegue cedo nos dias de maior movimento – costuma ficar lotado a partir das 10h.
Não dá para falar de Salvador sem mencionar os trios elétricos. Os maiores nomes – Olodum, Chiclete com Banana, Ivete Sangalo – comandam o carro‑baú que arrasta milhares de foliões. Cada trio tem seu repertório: axé, samba‑reggae e forró. Se curte o som mais raiz, procure o bloco Rexona, que tem patas de rua misturadas com ritmos afro‑brasileiros. Para quem prefere a vibe de rua, os blocos “bateria” como o Samba de Roda da Baiana rolam pelo Pelô e trazem o ritmo tradicional do interior. Dica de ouro: leve água, protetor solar e um chapéu – o sol de Salvador não perdoa.
Além da música, a gastronomia também entra na festa. Camarões, acarajé, cocada e caldo de sururu são vendidos em barracas ao longo do circuito. Experimente o acarajé de baiana no Bar da Gávea, que costuma ficar aberto até altas horas. Se a fome bater depois de dançar, há opções de food trucks com hambúrgueres, pizza e até sushi, porque a cidade mistura tudo.
Quando for escolher onde ficar, prefira hospedagens próximas ao circuito ou ao Pelô para economizar tempo e dinheiro com transporte. Hostels e pousadas são mais baratos que hotéis de luxo, e muitos oferecem café da manhã incluído. Se quiser algo mais confortável, procure quartos em Airbnb nas áreas de Ondina ou Rio Vermelho – são seguros e bem localizados.
Segurança no Carnaval de Salvador é questão de atenção. Leve só o essencial – dinheiro, documentos e celular em bolsa anti‑furto. Evite carregar objetos de valor e mantenha a bolsa sempre na frente. Fique de olho nos pertences enquanto dança, especialmente nos trios elétricos, onde a multidão fica bem apertada. Caso precise de ajuda, procure a polícia militar ou a equipe de segurança dos blocos, que costumam estar espalhadas pelo percurso.
Para quem chega de avião, o Aeroporto Internacional Lauro de Freitas tem opções de ônibus, táxi e aplicativos de carro. A linha de ônibus 2L liga diretamente ao Pelô, mas pode ficar cheia nos dias de pico. O jeito mais prático é reservar um transfer ou usar aplicativos, que oferecem tarifa fixa para o circuito.
Mesmo sendo uma das maiores festas do mundo, o Carnaval de Salvador tem momentos de descanso. Entre os blocos, há palcos menores com shows de artistas locais e stands de artesanato. Aproveite para conhecer o Mercado Modelo, onde dá para comprar lembrancinhas e provar a culinária típica em um ambiente mais tranquilo.
Resumindo, curtir o Carnaval de Salvador é mergulhar numa explosão de música, dança e cultura. Planeje as datas, escolha os blocos que mais combinam com seu estilo, cuide da segurança e se delicie com a comida local. Quando o sol se põe, a cidade ainda vibra, e a energia da festa não tem explicação – só quem vive a experiência entende. Boa festa!
Simone Mendes revelou por que não liderará um trio elétrico no Carnaval de Salvador. A cantora destaca o desgaste físico e vocal, além dos altos custos envolvidos na produção como motivos para a decisão. Priorizando a saúde e a longevidade da carreira, Simone planeja dedicar-se a outros projetos que não comprometam seu bem-estar.
LEIA MAIS