Se você já cantou "Girls Just Want to Have Fun" no chuveiro ou já ouviu "Time After Time" nas rádios, então já compartilha momentos com a Cyndi Lauper. Nascida em 1953 em Nova York, ela saiu da cena underground dos anos 70 e, de repente, virou um ícone da música pop dos 80. Mas o caminho até o estrelato tem mais histórias do que parece e vale a pena conhecer.
Cyndi cresceu numa família que valorizava arte, mas foi nos clubes de Nova York que ela encontrou seu som. Depois de algumas tentativas frustradas como atriz e cantora em bandas locais, ela finalmente entrou para a banda Blue Angel em 1979. O primeiro álbum não vendeu muito, mas a energia da vocalista chamou a atenção de produtores de gravadoras. Em 1983, o selo Portrait lançou o álbum She's So Unusual, que virou um fenômeno.
A primeira canção a estourar foi "Girls Just Want to Have Fun". A música virou hino feminino, com um videoclipe colorido que mostrava Cyndi como quem se rebelava contra padrões. O sucesso deu espaço para "Time After Time", balada que ainda hoje embala casamentos e playlists românticas. Em menos de um ano, o álbum já tinha vendido mais de 7 milhões de cópias mundialmente.
Depois de "Unusual", Cyndi lançou True Colors (1986). O título da faixa-título virou um símbolo de aceitação – a letra fala sobre mostrar quem realmente somos, sem medo. A música chegou ao topo das paradas nos EUA e recebeu milhões de execuções nas rádios.
Outros sucessos incluem "She Bop", que gerou controvérsia por seu tema de sexualidade, mas acabou sendo premiada por desafiar tabus. Nos anos 90, Cyndi experimentou o rock com o álbum Hat Full of Stars, mostrando que ela não se contentava em repetir fórmulas.
Além das músicas, a artista também ficou conhecida por seu estilo único – cabelos vibrantes, roupas excêntricas e maquiagem que parecia arte de circo. Essa combinação ajudou a criar a imagem de "rainbow pop" que ainda influencia artistas como Lady Gaga e Ariana Grande.
Curiosidade: Cyndi já ganhou cinco Grammys, incluindo o de Melhor Artista Feminina de Pop, e foi a primeira mulher a ser introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll como artista solo, em 2023. Ela também tem quem a chame de "mãe do pop queer", por apoiar causas LGBTQ+ e usar sua visibilidade para falar de direitos civis.
Se você curte entender o que faz de um artista um ícone, vale prestar atenção nas colaborações que Cyndi fez ao longo da carreira. Trabalhou com Jonas Brothers, trabalhou no musical da Broadway "The Colored Girls" e até gravou com artistas de rap, mostrando que seu talento atravessa gerações e estilos.
Hoje, Cyndi ainda faz shows ao vivo, lança músicas novas de vez em quando e aparece em programas de TV como jurada ou convidada especial. O que sempre fica: a energia de quem entende que música é diversão, emoção e protesto ao mesmo tempo.
Em resumo, Cyndi Lauper não é só a voz por trás de algumas das faixas mais marcantes dos 80. Ela é um exemplo de como autenticidade, coragem e criatividade podem transformar uma carreira em legado. Se quiser descobrir mais, basta ouvir seus álbuns, conferir os videoclipes e, claro, cantar junto nas próximas festas.
Cyndi Lauper chega ao Brasil para uma apresentação no Rock in Rio. O show está marcado para o dia 20 de setembro, no Palco Mundo. Fãs estão ansiosos para ver a icônica estrela performar ao vivo, um destaque imperdível do festival que reúne grandes artistas e uma audiência diversificada de todo o mundo.
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