Quando você ouve o nome Kennedy, vem logo à cabeça políticos carismáticos, tragédias marcantes e um estilo de vida que parece saído de cinema. Mas quem realmente compõe essa família? E por que, décadas depois, ainda são assunto de conversa?
A saga começa com Patrick Kennedy, imigrante irlandês que chegou aos Estados Unidos no fim do séc xix. Seu filho, Joseph Kennedy Sr., investiu no setor imobiliário de Boston e abriu portas para a próxima geração. Foi o filho dele, Joseph Kennedy Jr., que entrou na política e, em 1917, se tornou primeiro‑senador de Massachusetts, dando o tom de serviço público que a família seguiria.
A explosão de notoriedade ocorreu com John F. Kennedy. Ele foi eleito presidente em 1960, trazendo o “New Frontier” e um jeito de falar que conectava com a juventude. A presidência, no entanto, acabou tragicamente em 1963, quando foi assassinado em Dallas. O atentado gerou uma onda de luto global e criou um mito ao redor da família.
Depois de John, seus irmãos mantiveram a presença política. Robert Kennedy, conhecido como “Bobby”, foi senador de Nova York e virou um dos principais críticos da guerra do Vietnã. Seu carisma e discursos fortes o tornaram ícone dos direitos civis.
Já Edward Kennedy, “Ted”, foi secretário de Defesa e depois senador da Massachusetts. Seu papel foi crucial na reforma naval e nas políticas de energia nuclear. Mesmo depois de deixar a política, ficou envolvido em causas ambientais.
O terceiro irmão, Patrick Kennedy, preferiu o caminho diplomático, servindo como embaixador nos EUA para o Reino Unido. Embora menos famoso, sua presença ajudou a consolidar a imagem de uma família que entende de relações internacionais.
Na geração seguinte, John F. Kennedy Jr. tentou seguir os passos do pai, mas acabou se envolvendo em escândalos de financiamento de campanha que tiraram seu nome das corridas políticas. Ainda assim, ele usa a plataforma para defender questões de justiça social.
A sobrinha, Caroline Kennedy, tornou‑se advogada e focou em direitos humanos. Seu trabalho inclui defesa de prisioneiros políticos e apoio à reforma do sistema prisional, mantendo viva a tradição de luta por igualdade.
Além da política, os Kennedys influenciaram moda, cultura pop e até o modo de vida de famílias americanas. O “Kennedy style” — traje elegante, presença marcante e eventos luxuosos — ainda inspira designers e celebridades.
Mas nem tudo são glória e sucesso. A família também foi marcada por tragédias pessoais, como o assassinato de Robert Kennedy em 1968 e casos de alcoolismo. Essas situações mostraram que, por trás da fama, os Kennedys são humanos com conflitos.
Hoje, a família Kennedy mantém uma presença discreta nos bastidores da política. Eles continuam a apoiar campanhas, organizações de caridade e projetos educacionais. Se você acompanha notícias, vai perceber que o sobrenome ainda abre portas e gera curiosidade.
Se ficou curioso sobre algum membro específico ou quer entender como as decisões dos Kennedys ainda afetam a política americana, basta buscar por artigos e entrevistas recentes. A história da família é um convite a refletir sobre poder, responsabilidade e o peso de um legado que atravessa gerações.
Conor Kennedy é o filho mais velho de Robert F. Kennedy Jr. e segue os passos da família, dedicando-se a atividades ambientais e políticas. Com uma forte inclinação para a proteção ambiental, ele se destacou em questões como os perigos das redes 5G e a conservação de habitats naturais, mantendo a tradição de serviço público dos Kennedy.
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