Quando falamos de Horário de verão, ajuste sazonal que adianta o relógio em uma hora para aproveitar melhor a luz natural. Também conhecido como DST, ele é regulamentado por legislação brasileira e interfere no fuso horário do país.
O principal objetivo do horário de verão é reduzir a necessidade de iluminação artificial. Na prática, isso significa menor consumo de energia elétrica nas regiões que aderem à medida. Estudos do setor apontam que a economia pode variar entre 0,5% e 2% da demanda total durante o período de vigência. Essa redução traz ganhos para a economia nacional, já que diminui custos operacionais das concessionárias e abre margem para investimentos em infraestrutura. Além disso, menos iluminação pública reduz a emissão de gases de efeito estufa, beneficiando o meio ambiente. horário de verão também tem reflexos no comércio, já que horário de funcionamento das lojas pode se alinhar melhor ao fluxo de clientes que aproveitam mais a luz do dia.
Apesar dos benefícios, o horário de verão gera controvérsias. Alguns setores, como agronegócio, apontam que o adiamento pode atrapalhar rotinas de colheita, que dependem de ciclos de luz específicas. Também há quem critique o impacto no relógio biológico, aumentando riscos de problemas de saúde como insônia e alterações no ritmo circadiano. Por isso, a legislação brasileira tem passado por revisões periódicas, avaliando custos e ganhos antes de decretar o início e o fim da medida. Nas últimas décadas, o governo federal utilizou indicadores de consumo de energia, índices de radiação solar e análises econômicas para decidir se vale a pena implementar o horário de verão em cada região.
Agora que você entende o que é horário de verão, como ele funciona e quais são seus efeitos nos principais setores, está preparado para acompanhar as mudanças que podem acontecer nos próximos meses. A seguir, veja a seleção de notícias e análises que abordam desde a discussão legislativa até o impacto no consumo de energia e na vida cotidiana dos brasileiros. Continue a leitura para conferir como essa prática tem sido debatida e aplicada recentemente no Brasil.
O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que a companhia aérea precisaria de ao menos 45 dias para se adaptar a um possível retorno do horário de verão no Brasil. A medida está sendo discutida pelo governo para conservar energia durante a seca. Lula deve tomar a decisão em 10 dias após consultas com ministérios e o TSE. O ONS recomenda o horário de verão para economizar energia, mas o impacto varia entre setores.
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