Re-seguro: o que é, por que importa e as novidades do mercado

Se você ainda não ouviu falar de re-seguro, imagine que é um seguro para seguradoras. Quando uma companhia de seguros assume um risco grande, ela pode dividir esse risco com outra empresa, que entra como resseguradora. Assim, se acontecer um sinistro caro, a perda é compartilhada e ninguém fica no vermelho.

Como funciona o re-seguro na prática

Na hora de fechar um contrato de re-seguro, a seguradora avalia quais coberturas quer repassar. Existem dois modelos principais: o cessionário (que cede parte do risco) e o retrocessante (que assume). Os acordos geralmente definem porcentagens, limites e prazos. Isso dá mais tranquilidade para as seguradoras lançarem produtos novos ou atenderem eventos de grande porte, como desastres naturais.

Um ponto que costuma gerar dúvidas é a diferença entre quota share e excess of loss. No quota share, a resseguradora recebe uma parte fixa de cada prêmio e paga a mesma parte dos sinistros. Já o excess of loss protege contra perdas acima de um valor pré‑definido, funcionando como um teto de garantia. Escolher o modelo certo depende do perfil de risco da seguradora e da sua estratégia de crescimento.

Tendências e notícias recentes do setor

Nos últimos meses, o mercado de re-seguro tem sentido a pressão das mudanças climáticas. Tempestades mais fortes e incêndios frequentes aumentam a demanda por coberturas maiores, e as resseguradoras estão ajustando preços e condições. Além disso, a tecnologia está entrando forte: big data e IA ajudam a modelar riscos com mais precisão, reduzindo perdas inesperadas.

Outro assunto quente é a regulação. Autoridades de seguros ao redor do mundo estão exigindo maior transparência nos contratos de re‑seguro, para evitar que riscos se acumulem em poucos players. Isso pode abrir espaço para novas empresas, inclusive startups que oferecem soluções digitais.

Se você acompanha notícias de seguros no nosso site, já viu como eventos como o desastre de Gran Canaria ou as ondas de calor na Austrália impactaram as cotações de re‑seguro. Cada episódio traz lições sobre a importância de diversificar risco e manter reservas adequadas.

Em resumo, o re‑seguro é a ferramenta que garante estabilidade ao setor de seguros, permitindo que as empresas ofereçam coberturas amplas sem medo de perder tudo de uma vez. Fique de olho nas novidades, porque esse mercado está sempre evoluindo e pode influenciar diretamente o preço dos seus seguros pessoais ou corporativos.

IRB Brasil: Redução Significativa de Riscos e Alta Recomendação Impulsionam IRBR3 em 17%
15 ago

IRB Brasil: Redução Significativa de Riscos e Alta Recomendação Impulsionam IRBR3 em 17%

por Adrielle Estheffane ago 15 2024 0 Economia

No segundo trimestre de 2024, o IRB Brasil apresentou uma redução significativa de riscos, o que impulsionou suas ações (IRBR3) em 17%. O desempenho notável é atribuído a uma gestão eficaz e decisões estratégicas da empresa, além de uma recomendação elevada de analistas que aumentou a confiança dos investidores.

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