Roger Machado: quem é, como chegou onde está e o que esperar do seu futebol

Se você acompanha futebol brasileiro, já deve ter ouvido o nome Roger Machado em várias mesas de conversa. Mas quem realmente é esse técnico e por que ele gera tanto debate? Vamos descomplicar a trajetória do ex‑jogador que virou treinador, entender seu jeito de montar equipes e analisar o que vem pela frente.

Da defesa ao comando: a carreira de Roger Machado

Roger começou como zagueiro em clubes como Grêmio e São Paulo, onde aprendeu os valores da disciplina e da organização tática. Depois de pendurar as chuteiras, ele migrou para a comissão técnica, passando por cargos de assistente em times como o Atlético Mineiro e o Bahia. Seu primeiro trabalho como treinador principal foi no Boa Esporte, onde surpreendeu ao elevar a equipe à Série B.

Depois disso, o técnico ganhou reconhecimento e recebeu convites de clubes de médio porte, como o Atlético Goianiense e o Náutico. Em cada etapa, Roger mostrou um perfil de treinador que preza pela estrutura defensiva, mas que também busca transição rápida para o ataque. Essa mistura de firmeza e criatividade deu a ele a reputação de “técnico de olho na bola”.

Estilo de jogo e principais marcas

O que diferencia Roger Machado dos demais é a sua preferência por um 4‑4‑2 compacto, onde os laterais dão apoio ao ataque sem deixar espaços nas costas. Ele costuma treinar a equipe para fechar linhas rapidamente, forçando o erro do adversário e aproveitando a bola perdida. No meio‑campo, os jogadores são instruídos a circularem a bola, mantendo a posse e criando oportunidades de sobra.

Nos últimos anos, ele adaptou o esquema para incluir um volante mais ofensivo, transformando o tradicional 4‑4‑2 em um 4‑2‑3‑1 quando enfrenta oponentes que pressionam alto. Essa flexibilidade tem rendido resultados positivos, como a classificação do Atlético Goianiense para a Copa do Brasil e a boa campanha do Náutico na Série C.

Além das táticas, Roger é conhecido por dar oportunidades a jovens talentos. Ele costuma observar as categorias de base e promover jogadores que se encaixam no seu plano de jogo. Essa política já revelou nomes que depois brilharam em clubes maiores, o que reforça a imagem de treinador que pensa no futuro do clube, não só no resultado imediato.

Nos bastidores, ele é visto como alguém que valoriza a comunicação clara com a equipe. Em entrevistas, costuma dizer que a confiança entre técnico e jogadores é a base de tudo. Por isso, ele dedica parte dos treinos para trabalhar o entrosamento e a mentalidade do grupo, tentando criar um ambiente onde todos se sintam responsáveis pelos resultados.

Se você está acompanhando a atual fase de Roger Machado, vale ficar de olho nos próximos jogos do clube que ele está comandando agora. A tendência é que ele continue ajustando seu esquema defensivo, mas buscando abrir mais espaço para os atacantes explorarem. Para os torcedores, isso significa partidas emocionantes, com muita pressão e chances de gol.

Em resumo, Roger Machado combina disciplina tática, abertura para jovens e adaptação constante. Seja nos estádios do interior ou nos grandes gramados, ele deixa sua marca. Se ainda não conhece seu trabalho, vale assistir a um dos jogos recentes e perceber como ele tenta equilibrar solidez e criatividade. O futuro pode trazer novos desafios, mas a receita dele já está clara: treinar com método, confiar nos jogadores e buscar sempre melhorar o futebol que apresenta em campo.

Roger Machado Assume Comando do Internacional com Salário de R$ 500 mil
16 jul

Roger Machado Assume Comando do Internacional com Salário de R$ 500 mil

por Adrielle Estheffane jul 16 2024 17 Esporte

Roger Machado, treinador do Juventude, assumirá o comando do Internacional na quarta-feira, 17 de julho, com um salário de R$ 500 mil. A contratação ocorre após a demissão de Eduardo Coudet. Machado foi contatado após a eliminação do Internacional na Copa do Brasil. O técnico agora tem a missão de preparar a equipe para importantes competições como o Brasileirão e a Sul-Americana.

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