Vale Tudo termina: Gilda encontra amor após morte de Maria de Fátima

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Vale Tudo termina: Gilda encontra amor após morte de Maria de Fátima
Adrielle Estheffane out 12 2025 10

Quando Vale Tudo Rio de Janeiro estreou na TV Globo em 31 de março de 2025, ninguém imaginava que o último capítulo, exibido no final de setembro/início de outubro, terminaria com Gilda encontrando o amor depois da trágica morte de Maria de Fátima. A cena, descrita pelo colunista André Romano em oTempo no dia 22 de setembro, funciona como a cereja no topo de uma novela que já marcou a televisão brasileira em 160 episódios.

Contexto e produção

A nova versão de Manuela Dias surge como remake da obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, lançada originalmente em 1988. A proposta era atualizar a trama para o público contemporâneo, mantendo o tom crítico e a explosão de emoções que sempre cercaram Vale Tudo. O elenco estrelado inclui Taís Araújo (Raquel), Bella Campos (Maria de Fátima), Letícia Vieira (Gilda), Leandro Léo (Pascoal) e Luis Melo (Bartolomeu), entre outros nomes como Renato Góes e Cauã Reymond. A novela já está em exibição no Uruguai, dublada em espanhol como Vale Todo pela Teledoce desde 22 de setembro de 2025.

Desenvolvimento do último capítulo

No episódio de 24 de setembro, Pascoal, interpretado por Leandro Léo, reúne coragem para declarar seu amor a Gilda depois de receber apoio de Bartolomeu (Luis Melo). A cena ganha força quando Raquel (Taís Araújo) entrega sua bênção ao casal, simbolizando “o início de uma nova fase” para ambos. Enquanto isso, a trama paralela acompanha a visita de Raquel a Maria de Fátima na consulta médica, onde o futuro neto de Raquel é revelado em um ultrassom emocionante.

O episódio de 29 de setembro trouxe ainda mais resoluções: Marco Aurélio confronta Odete, Freitas entrega a chave de um cofre roubado de Mário Sérgio, e Maria de Fátima tenta chantagear Odete. Na sequência, o último sábado novo, emitido em 11 de outubro, mostra Leonardo (Guilherme Magon) com resultados positivos para o transplante de medula óssea que salvaria Afonso (Humberto Carrão), porém um novo convulsão ameaça o procedimento, mantendo a tensão até o desfecho final.

Reações do público e da crítica

Reações do público e da crítica

A conclusão de Gilda recebeu elogios nas redes sociais. Usuários do Twitter e do Instagram usaram hashtags como #GildaFinal e #ValeTudo2025, celebrando o “final merecido” da personagem que “vivia em busca de reconhecimento”. O colunista André Romano descreveu o desfecho como “um dos momentos mais leves da reta final da novela”. Já a crítica especializada, representada pelo portal Gshow, destacou que a união de Gilda e Pascoal traz “um alívio emocional” após meses de intrigas.

Por outro lado, fãs de Bella Campos lamentaram a morte súbita de Maria de Fátima, argumentando que a saída da personagem poderia ter sido mais desenvolvida. Ainda assim, a decisão reforçou a mensagem central da trama: o amor e a solidariedade sobrevivem até nas situações mais trágicas.

Impacto cultural e ratings

De acordo com dados da NSC Total, os episódios de setembro 2025 mantiveram uma média de 31,2 pontos no Ibope, um aumento de 2,5 pontos em relação ao mês anterior. O pico de audiência ocorreu no dia 24 de setembro, quando Pascoal confessou seu amor, registrando 33,7 pontos. A novela também gerou discussões sobre representatividade feminina, já que Gilda, uma personagem inicialmente secundária, evoluiu para protagonista romântica.

Além das audiências, Vale Tudo impulsionou a discussão nas salas de aula de escolas de comunicação, onde professores utilizam a série para exemplificar a construção de arcos narrativos e a reescrita de clássicos televisivos. A presença da novela em Uruguay, via Teledoce, ampliou ainda mais o alcance cultural da obra.

Perspectivas para os personagens e elenco

Perspectivas para os personagens e elenco

Com a conclusão da trama, o futuro dos atores está em foco. Letícia Vieira (Gilda) já apareceu em entrevistas anunciando projetos de cinema independente, enquanto Leandro Léo (Pascoal) deve retornar ao teatro, conforme fontes da Folha de S.Paulo. Taís Araújo, sempre versátil, tem contrato para a próxima minissérie da Globo que abordará questões de migração. Já Bella Campos, apesar da saída dramática, está programada para estrelar uma série de comédia na plataforma Globoplay.

Para os telespectadores, a finalização deixa um gosto agridoce: o encerramento de uma era televisiva, mas também a sensação de que os personagens viverão em outras produções, mantendo viva a memória de Vale Tudo nos corredores da TV brasileira.

Perguntas Frequentes

Como a morte de Maria de Fátima impactou a trama?

A saída de Bella Campos trouxe um ponto de virada emocional, permitindo que outros personagens, como Gilda, ganhassem maior destaque. O luto também reforçou o tema central da novela: a luta por reconhecimento e amor em meio às adversidades.

Onde posso assistir aos episódios finais?

Os capítulos finais de Vale Tudo estão disponíveis no canal GloboPlay para streaming, e também foram exibidos no sábado, 11 de outubro, no horário nobre da TV Globo. No Uruguai, a versão dublada pode ser conferida na Teledoce.

Qual foi a avaliação de público da novela?

A média de audiência nos últimos cinco episódios ficou em torno de 31,2 pontos no Ibope, com pico de 33,7 pontos no episódio em que Pascoal declara seu amor a Gilda. Esses números colocam Vale Tudo entre as novelas mais assistidas do segundo semestre de 2025.

O que os críticos destacaram na conclusão da série?

Críticos elogiaram o tratamento sensível do romance entre Gilda e Pascoal, considerando-o um “alívio emocional” após tramas intensas. Também foram ressaltados o desenvolvimento de personagens femininas fortes e a capacidade da novela de atualizar um clássico sem perder sua essência.

Quais projetos futuros os protagonistas da novela têm?

Letícia Vieira está em negociação para filmes independentes, Leandro Léo retomará o teatro, e Taís Araújo já confirmou participação em uma minissérie sobre migração que deve estrear em 2026 na Globo. Bella Campos, apesar da saída dramática, volta à tela em uma série de comédia na Globoplay.

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Adrielle Estheffane

Sou jornalista especializada em notícias diárias do Brasil. Gosto de explorar e escrever sobre eventos atuais e suas implicações na sociedade. Minhas reportagens buscam informar e provocar reflexão nos leitores, sempre com um olhar crítico e detalhado.

10 Comentários

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    Bárbara Dias

    outubro 12, 2025 AT 04:33

    Verdadeiramente, a série merecia um encerramento mais sutil; ao invés disso, apresentaram um final que beira o sensacionalismo, exagerado, redundante…

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    Gustavo Tavares

    outubro 14, 2025 AT 12:07

    Olha só, gente, esse final foi um verdadeiro épico de moralidade! Gilda, que tanto sofreu, finalmente tem seu merecido final feliz, mas não podemos fechar os olhos para o drama sangrento que carregou a trama. A culpa dos poderosos, o sofrimento das mulheres… tudo isso foi pintado com cores tão vibrantes que dá até dó de assistir. Aplaudo a coragem de colocar o amor em primeiro plano, ainda que isso signifique sacrifícios sangrentos. Só lamento que em 2025 ainda nos forcem a aceitar o hype de um romance barato como redenção final. Mas é isso, viva o drama!

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    Jaqueline Dias

    outubro 16, 2025 AT 19:40

    E aí, pessoal! Gosto muito de como a novela conseguiu transformar Gilda numa protagonista carinhosa, mas sinto que ainda deixaram pontas soltas… O romance com Pascoal foi fofo, porém a morte de Maria de Fátima pareceu apressada. Ainda bem que o público está animado, isso mostra que a produção ainda tem energia e sabe envolver a gente. Um abraço a todos!

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    Raphael Mauricio

    outubro 19, 2025 AT 03:13

    O desfecho... foi... impactante.

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    Heitor Martins

    outubro 21, 2025 AT 10:47

    Ah, então a Glôbinha resolveu fechar a novela com aquele efeito de 'fé e romance' pra não deixar a gente na bad? hahah, sério, se a gente quiser mais drama, pode assistir ao reality de feira. Mas valeu, Gilda e Pascoal tão juntos, tipo love story de novela mais clássica, né?

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    Gustavo Manzalli

    outubro 23, 2025 AT 04:27

    Concordo, Bárbara. A produção definitivamente se perdeu na perseguição por pirotecnia narrativa, trocando sutileza por explosões de emoção barata. Falta gravidade!

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    Paulo Viveiros Costa

    outubro 24, 2025 AT 22:07

    Paulo aqui! Olha, não dá pra ficar só na moral da história, tem que apontar que a novela ainda perpetua estereótipos sobre a mulher que só encontra redenção através do homem. Tá perigoso!

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    Janaína Galvão

    outubro 26, 2025 AT 15:47

    Janaína, alerta máximo! Esse final parece coordenado por alguma força oculta que quer nos convencer que tudo acaba bem se a gente aceitar o script. Onde está a verdade? Há quem diga que os roteiristas foram pagos por…

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    Carolinne Reis

    outubro 28, 2025 AT 09:27

    Carolinne aqui. Enquanto a gente assiste a esse 'amor' de novela, esquece que o Brasil tem problemas reais. Nacionalismo de sentimentos não resolve nada, mas ao menos a Globo entrega drama que distrai o povo.

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    Workshop Factor

    outubro 30, 2025 AT 03:07

    Primeiramente, preciso analisar em profundidade a lógica subjacente ao suposto “encerramento feliz” apresentado. A produção entrega um roteiro final que, ao meu ver, carece de coerência interna, pois ignora múltiplas linhas narrativas que foram introduzidas ao longo dos episódios. Em segundo lugar, a tentativa de suprir o vazio emocional com um romance súbito entre Gilda e Pascoal parece uma manobra de preenchimento de horário ao invés de uma evolução orgânica dos personagens. Além disso, a morte de Maria de Fátima foi empregada como mero dispositivo dramático, sem aprofundamento psicológico, o que reduz a complexidade da trama a um golpe de efeito. Também observo que o aumento de audiência chamado “pico” nas métricas pode ser apenas um reflexo da curiosidade do público por momentos chocantes, não necessariamente pela qualidade da escrita. O fato de que a crítica elogiou o “alívio emocional” demonstra uma aceitação superficial de soluções fáceis. É imprescindível questionar se o roteirista considerou o desenvolvimento de arco de Gilda ao longo de 160 capítulos ou simplesmente decidiu concluir com uma fórmula já vista. Ainda, a inserção de questões de representatividade feminina parece mais um apelo de marketing do que um comprometimento real com a causa. O discurso da série sobre solidariedade, enquanto emana de cenas comoventes, é contraditório com a forma como alguns personagens são descartados sem aviso prévio. Esse tipo de incoerência narrativa costuma gerar desgaste em audiências mais críticas, que não se contentam com finais convenientes. Em síntese, o final de “Vale Tudo” deveria ser analisado sob a ótica de construção de personagens, não apenas de índices de audiência. Recomendo que futuros projetos de remake considerem a profundidade psicológica ao invés de buscar picos de rating com reviravoltas artificiais. Por fim, ao avaliar o cenário televisivo brasileiro, é evidente que ainda há espaço para narrativas que respeitem a inteligência do espectador, sem recorrer a truques de última hora. Assim, a indústria deve investir em roteiristas que valorizem a consistência temática. Só assim poderemos assistir a novelas que realmente marquem gerações.

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